segunda-feira, 26 de julho de 2010

Município de Alandroal

"No coração do Alentejo, o Concelho de Alandroal tem para mostrar aos seus visitantes, monumentos, paisagens fantásticas, bem como a sua gastronomia e ainda dar a conhecer um pouco da sua história.
Entre e fique a conhecer um pouco mais sobre esta região tão rica."


HISTÓRIA DO ALANDROAL

A vila de Alandroal deve o topónimo à existência no local de numerosas matas de alandros. Fundada em 1298 no reinado de D. Dinis, pela Ordem de Avis, cujo mestre D. Lourenço Afonso mandou edificar o castelo, a vila recebeu foral, em 1486, das mãos de D. João II, mais tarde confirmado por D. Manuel I.

O primeiro povoamento da região deverá ter ocorrido durante a Idade do Bronze, período inicial, de que são testemunhos o Povoado dos Mocissos e o Povoado do Outeiro do Castelinho que apresenta vestígios defensivos mais tardios, da Idade do Ferro. O povoado fortificado de Pêro Lobo, da Idade do Bronze Final, onde foram encontrados martelos de mineração e escórias de fundição a que não será estranha a proximidade da região mineira da Mina do Bagulho. Interessante a localização deste povoado, junto dos férteis campos de Juromenha.

Região antiga, as origens da fundação da freguesia de Juromenha, continuam envoltas em mistério, sabe-se que no tempo de Júlio César, 44 anos a. c. os romanos a defenderam com muralhas.

Da presença destes há vestígios na Villa do Outeiro do Castelinho e a ponte do Monte da Fonte dos Ouros, entre Redondo e Terena, sobre a ribeira de Lucefecit.

As ruínas do templo Endovélico no outeiro de S. Miguel da Mota, a cerca de 5 km de Terena. Este primitivo santuário de origem céltica, era o principal local de culto do Deus Endovélico, o mais conhecido dos Deuses Antigos da península, tendo os romanos também prestado homenagem e culto.

Em 1167, ocupou papel relevante na história da reconquista de D. Afonso Henriques e de Geraldo Sem-Pavor. Cerca de 20 anos depois foi perdida na invasão de Almançor e recuperada definitivamente em 1242, no reinado de D. Sancho I.

A 14 de Janeiro de 1659, ocorreu uma explosão num paiol de pólvora, que causou vários mortos. Eram estudantes universitários de Évora, que capitaneados pelo jesuíta Pe. Francisco Soares, estavam a substituir o exército que lutava nas Linhas de Elvas.

LENDAS ----------- HISTÓRIA

“A filha de D.Afonso IV, o bravo, estava casada com o rei de Espanha, mas o genro não se dava com o sogro. Os Mouros estavam em guerra com o genro de Afonso IV, e então a filha foi pedir auxílio ao pai, e quando chegou à ribeira do Lucefecit nasceu o sol então puseram-lhe luz se fez (Lucefecit), acampou junto às margens da ribeira e mandou um emissário à corte falar com o pai, para ver se Afonso IV ajudava o marido na guerra contra os mouros, como o pai se dava mal com o genro, ela não sabia se o pai iria em seu auxílio, se o pai viesse em auxílio ao marido mandava edificar um templo dedicado à Senhora da Boa Nova. Quando o emissário voltou transmitiu a notícia de que o pai viria em seu auxílio, e em face disso a rainha de Espanha mandou edificar a Igreja da Boa Nova. Como houve na altura um fidalgo que foi fazer uma expedição às terras de África e como teve bom proveito na expedição, a Igreja foi construída em cruz, as ameias em tipo de fortaleza e os telhadinhos com tantos dias como tem o ano, tanto que a senhora da Boa Nova é mais antiga que o Castelo que foi feito por D. Dinis, o Lavrador”.

                                                                  El-Rei D. Dinis


Ana Gomes, Fernando Lopes e Maria Gertrudes Pisco

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Heráldica


O Brasão

De prata, com uma cruz florencial de verde, carregada por um castelo de ouro aberto e iluminado de negro. A cruz é acompanhada em chefe por duas travas de negro, uma em banda e outra em contrabanda apontadas ao centro e em contrachefe por duas águias de negro, abertas e afrontadas. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres a negro: “vila do alandroal”

A Bandeira

Esquartelada de amarelo e de negro. Cordões e borlas de ouro e de negro. Haste e lança dourada.
Clima

O clima da região é caracterizado por Primaveras e Verões excessivamente quentes e secos. A precipitação média anual é de 550-650mm, a precipitação concentra-se sobretudo nos meses de Inverno. A temperatura média anual é de 15.5-16º C., a temperatura média das máximas absoluta é de 20.5-21º C. (máxima absoluta 42.1º C.), e a média das mínimas absolutas de 11-11.5º C. (mínima absoluta -5º C.).
Os valores relativos à insolação são muito elevados, particularmente quando antecede as vindimas, contribuindo para a maturação das uvas e qualidade dos vinhos. A insolação é aproximadamente de 3000 horas.
São de facto condições marcadamente favoráveis à síntese e acumulação dos açúcares e à concentração de matérias corantes na película dos bagos.

Ana Ramalho, Felícia Tátá e Mónica Ribeiro.
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Construções típicas da região

Características

As casas típicas Alentejanas são caracteristicamente caiadas de branco para reflectir os raios solares. Têm barras azuis ou amarelas, para que os insectos não entrem tão facilmente em casa, pois eles são atraídos pela cor branca desviando-se assim da porta e das janelas.

Construção:

As antigas casas típicas Alentejanas tem como característica comum serem construídas com materiais existentes na região como argila ou barro, cal, areia e pedra.

Divisão:

De um modo geral, a casa típica Alentejana era dividida em cozinha, que também funcionava como uma sala, quartos e não possuía casa de banho.
As divisórias da casa eram mal iluminadas pois as pessoas não tinham possibilidades a nível económico para fazer janelas maiores. Algumas optavam por colocar uma ou duas telhas de vidro para a luz entrar.

Quartos
Os quartos eram pouco utilizados, pois só serviam para dormir. Além de serem mal iluminados também eram bastantes frios. Toda a casa era fria, pois o chão era de xisto ou de tijoleira e as paredes eram muito grossas impedindo assim que o calor entrasse.

Cozinha

A cozinha tinha uma lareira grande e larga, onde se aqueciam e cozinhavam. A cozinha também servia como sala onde as pessoas ficavam, por ser o local mais quente da casa principalmente no Inverno e também durante o Verão.
Ao viverem em colinas, as pessoas tinham necessidade em possuir caves nas casas, para guardar o gado e animais que possuíam.
Em algumas casas, as pessoas tinham fornos, para fazer pão, bolos, assados na época da Pascoa entre outros.

Adolfo Calado, Hugo Gonçalves e Vanda Silva.

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quinta-feira, 24 de junho de 2010


Município de Alandroal

Localização no espaço



O Alandroal é uma vila Portuguesa na região Alentejo, tendo como, sub-região Alentejo central no distrito de Évora, antiga província do alto Alentejo.

Fica próxima de algumas terras alentejanas como Redondo, Vila – Viçosa, Borba, Estremoz, Reguengos de Monsaraz, Juromenha e Elvas.


Constituição do município


É sede de um município com 544,86km2 de área e 6187 habitantes, subdividida por 6 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila Viçosa a leste de Espanha, fica a sul de Mourão e Reguengos e a leste de Redondo.
Ao concelho de Alandroal foram anexados no século XIX, os territórios dos antigos municípios de Terena e Juromenha. A povoação de Villareal situada no município e Olivença era uma povoação do antigo concelho de Juromenha.
O Alandroal foi digno a categoria de vila em 1486 por uma carta Foral imposta pelo D. João II.
Clima

O clima da região é descrito por primaveras e verões excessivamente quentes e secos.
A precipitação média anual é de 550-650 mm.
A temperatura média anual é de 15,5-16ºC, a máxima é de 20,5-21º e a média das mínimas é 11-11,5ºC.
Os valores relativos à insolação são muito elevados, especialmente no trimestre antes das vindimas colaborando para o perfeito amadurecimento das uvas vindo dar a qualidade aos vinhos.

História

O antigo Alandroal foi povoado por romanos, bárbaros e mouros, a vila já era assim chamada desde, o tempo dos muçulmanos. Alandroal era uma terra de algumas riquezas, pois tinha boas e abundantes águas e tinha no seu território minas de ouro e de cobre. É provável que o nome “Alandroal” tenha derivado do nome da princesa Alandra, mas hoje em dia diz-se que é derivado de uma planta chamada Alandro. O Alandro é caracterizado por folhas semelhantes às do louro mas um pouco mais espessas e lisas e por uma flor parecida às rosas.
A forma antiga do nome do Alandroal é Landroal, como se vê nos Lusíadas.
A vila é rodeada pelo antigo castelo, construído durante o século XIII pelos cavaleiros de Avis, que concederam foral à vila em 1298.
Nesta vila temos o gosto de referir duas personalidades muito importantes:

• Diogo Lopes de Sequeira – foi Alcaide-mor da Vila do Alandroal sendo também fidalgo e navegador. Nasceu em 1466 no Alandroal, onde veio a morrer em 14 de Outubro de 1530, estando sepultado na Ermida de Nª Sr.ª da Conceição em Alandroal.

Na sua passagem pela Índia fixou o padrão com as armas de Portugal. Por isso, mesmo, mereceu grande e respeitosa homenagem nos “Lusíadas” (Canto X – estrofe 52):

“Também Sequeira, as ondas Eritreias
Dividindo, abrirá novo caminho
Para ti, grande Império, que te arreias
De seres de Candace e Sabá ninho.
Macua, com cisternas de água cheias,
Verá, e o porto Arquico ali vizinho;
Que dão ao mundo novas maravilhas”
• Pêro Rodrigues – Alcaide do Castelo do Alandroal, foi um dos homens de confiança de Nuno Álvares Pereira.

Para homenagear gentes do Alandroal doutras eras já passadas, lê-se “A primeira parte da crónica de El-rei D. João I de Boa Memória”, da autoria do Cronista-mor Fernão Lopes e depara-se com este parágrafo:

“Depois de Lisboa, talvez nenhuma povoação seja mais vezes referida do que o Alandroal, uma obscura Vila de poucos moradores, onde tanto corriam os homens a pé como a cavalo… Por ali perto tinham sede algumas importantes comendas da ordem de Avis; é possível que algum dos seus freires tenha tomado a peito pôr em escrito o que viu da guerra que levou o mestre daquela ordem à culminância do outro.”

Foi elogiado por mérito próprio, por ter tido como missão, guardião da “Fronteira de Portugal”, sendo por isso louvado por Luís de Camões nos “Lusíadas” (Canto VIII – estrofe 33)

“Na mesma Guerra vê, que presas ganha
Est’ outro capitão de pouca gente;
Que levavam roubado ousadamente
Outra vez vê que a lança em sangue banha
Deste só por livrar c’o o amor ardente
O preso amigo, preso por leal
Pêro Rodrigues é do Landroal.”

Locais de interesse a visitar

A vila de Alandroal é constituída por maravilhosos recantos, pequenos largos, casas típicas, arcos sobre as ruas, belas portas e janelas antigas. A região é rica em vestígios medievais e luso – romanos. Vive de recursos agrícolas florestais, pecuários e minerais. No interior da vila respira-se ainda hoje um certo ambiente medieval, um misto de tranquilidade e paz, bem patente nas palmeiras e torres que se desenham por entre o casario. A vila cresceu alimentada por uma água de belíssima qualidade que os antigos situavam em duas enormes reservas à flor da terra. Essa água magnífica continua hoje a jorrar de seis cabeças de leão esculpidas no mármore branco da Fonte da Vila.

O concelho do Alandroal brinda-nos com zonas de elevado potencial e interesse turístico como seja o vale do Guadiana e a barragem de Lucefecit.

Os seus monumentos históricos, retratos vivos de um passado riquíssimo, como são os Castelos de Alandroal, Terena e Juromenha, Igreja Nossa Senhora da Conceição, Fonte Monumental das Sete Bicas, Santuário da Nossa Senhora da Boa Nova, Ponte Romana de Terena, Rocha da Mina, Fortaleza de Juromenha, Rio Guadiana, Sepulturas Medievais, Igreja Paroquial de S.Brás dos Matos, Pedra Alçada e Anta da Santa Luzia, convidamo-lo assim a visitar estes belíssimos monumentos.

Cátia Serra e Adélia Serra

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